A Evolução do Estado-Providência e a sua Sustentabilidade
DOI:
https://doi.org/10.24215/23139048e082Palavras-chave:
Estado-providência, história política, sustentabilidade, estratificação socialResumo
Debate-se veemente acerca do papel do setor público, mas nem sempre os intervenientes na discussão conhecem o tipo de Estado que os governa. Pelo que este estudo visa contextualizar o Estado-Providência, através da comparação dos diferentes modelos e exposição das pressões globais para a mudança. Adotando uma revisão de literatura distinguiram-se quatro modelos: Liberal, Corporativista, Escandinavo e do Sul. Conclui-se que a globalização e o envelhecimento da população são os principais fenómenos que colocam a sustentabilidade do Estado-Providência em risco.
Downloads
Referências
Alshamsi, O., Ameen, A., Nusari, M., Abuelhassan, A. E. & Bhumic, A. (2019). Towards a better understanding of relationship between Dubai smart government characteristics & organizational performance. International Journal of Recent Technology & Engineering, 8(10), 310–318. https://doi.org/10.35940/ijrte.B1052.0982S1019
Arts, W. & Gelissen, J. (2002). Three worlds of welfare capitalism or more? A state-of-the-art report. Journal of European Social Policy, 12(2), 137–158. https://doi.org/10.1177/0952872002012002114
Azevedo, L. (2022). Este país é para velhos? Migrações e envelhecimento em Portugal. Forum Sociológico, 40, 73–84. https://doi.org/10.4000/sociologico.10567
Bagchi, A. K. (2023). Developing Countries: The Legacy of Keynes & Post-Keynesian Economists. Economic & Labour Relations Review, 34(1), 51–65. https://doi.org/10.1017/elr.2022.8
Beveridge, W. (1942). Social Insure & Allied Services. His Majesty’s Stationery Office.
Caetano, M. (2023, 20. September). Manter benefícios exige que as gerações futuras paguem mais impostos. Jornal de Negócios, 8–9.
Cardoso, F. L. L. (2010). A influência do relatório Beveridge nas origens do welfare state (1942–1950). Revista Todavia, 1(1), 39–53. http://hdl.handle.net/11449/118527
Chesnais, F. (2013). As raízes da crise econômica mundial. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade Contemporânea, 11(31), 21–37. https://doi.org/10.12957/rep.2013.7556
De Mello, P. R., Corrêa, A. & Jorge, M. C. (2002). Salário Mínimo: evolução histórica, desigualdade e pobreza no Brasil. Impulso, 13(30), 101–110.
Deeming, C. (2017). The lost & the new “Liberal World” of welfare capitalism: A critical assessment of gosta esping-andersen’s the three worlds of welfare capitalism a quarter century later. Social Policy & Society, 16(3), 405–422. https://doi.org/10.1017/S1474746415000676
Eom, S. J., Choi, N. & Sung, W. (2016). The use of smart work in government: Empirical analysis of Korean experiences. Government Information Quarterly, 33(3), 562–571. https://doi.org/10.1016/j.giq.2016.01.005
Esping-Anderson, G. (1990). The Three Worlds of Welfare Capitalism. Princeton University Press.
Estanque, E. (2017). Portugal e o Estado Providência: Fragilidades, Dependências e Ameaças. Revista Novos Rumos Sociológicos, 5(8), 33–70. https://doi.org/10.15210/norus.v5i8.13117
Ferragina, E. & Filetti, F. D. (2022). Labour market protection across space & time: A revised typology & a taxonomy of countries’ trajectories of change. Journal of European Social Policy, 32(2), 148–165. https://doi.org/10.1177/09589287211056222
Headey, B., Goodin, R. E., Muffels, R. & Dirven, H. J. (2000). Is there a trade-off between economic efficiency & a generous welfare state? A comparison of best cases of ‘The three worlds of welfare capitalism.’ Social Indicators Research, 50(2), 115–157. https://doi.org/10.1023/A:1007005619530
Hu, G., Chohan, S. R. & Liu, J. (2022). Does IoT service orchestration in public services enrich the citizens’ perceived value of digital society? Asian Journal of Technology Innovation, 30(1), 217–243. https://doi.org/10.1080/19761597.2020.1865824
Khan, G. F., Yoon, H. Y. & Park, H. W. (2014). Social media communication strategies of government agencies: Twitter use in Korea & the USA. Asian Journal of Communication, 24(1), 60–78. https://doi.org/10.1080/01292986.2013.851723
Lauzadyte-Tutliene, A., Balezentis, T. & Goculenko, E. (2018). Welfare state in central & eastern Europe. Economics & Sociology, 11(1), 100–123. https://doi.org/10.14254/2071-789X.2018/11-1/7
Lima, A. P. de. (2016). O cuidado como elemento de sustentabilidade em situações de crise. Portugal entre o estado providência e as relações interpessoais. Cadernos Pagu, 46, 79–105. https://doi.org/10.1590/18094449201600460079
Madureira, C. (2020). A reforma da administração pública e a evolução do estado-providencia em Portugal: história recente. Ler História, 76, 179–202. https://doi.org/10.4000/lerhistoria.6408
Maheshwari, D. & Janssen, M. (2014). Reconceptualizing measuring, benchmarking for improving interoperability in smart ecosystems: The effect of ubiquitous data & crowdsourcing. Government Information Quarterly, 31, S84–S92. https://doi.org/10.1016/j.giq.2014.01.009
Malefakis, E. (1995). The political & socioeconomic contours of Southern European history. In R. Gunther, H.-J. Puhle & P. N. Diamandouros (Eds.), The Politics of Democratic Consolidation: Southern Europe in Comparative Perspective (pp. 33–76). The John Hopkins Univesity Press.
Malodia, S., Dhir, A., Mishra, M. & Bhatti, Z. A. (2021). Future of e-Government: An integrated conceptual framework. Technological Forecasting & Social Change, 173(July), 1–17. https://doi.org/10.1016/j.techfore.2021.121102
Matos, P. T. (2014). A Demografia Contemporânea de Portugal, 1801-2011. Para uma Visão de Síntese. Relações Laborais Em Portugal e No Mundo Lusófono: História e Demografía., 223–247.
Mendes, F. R. (2016). Segurança Social: o futuro hipotecado. Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Mutambik, I., Lee, J., Almuqrin, A., Alkhanifer, A. & Baihan, M. (2023). Gulf Cooperation Council Countries & Urbanisation: Are Open Government Data Portals Helping? Sustainability, 15, 1–22. https://doi.org/10.3390/su151712823
Nikolova, K. & Bejan, R. (2022). Welfare States & Covid-19 Responses: Eastern versus Western Democracies. Comparative Southeast European Studies, 70(4), 686–721. https://doi.org/10.1515/soeu-2021-0066
Nogueira, M. V. R. (2001). Estado de Bem-estar Social - origens e desenvolvimento. Revista Katálysis, 5, 89–103. https://doi.org/10.1590/%25x
Pereira, M. H. (1999). As origens do Estado Providência em Portugal: as novas fronteiras entre público e privado. Ler História, 37, 47–61. Recuperado de https://www.academia.edu/27176532/As_origens_Estado_Provide_ncia_docx_pdf
Powell, M., Yörük, E. & Bargu, A. (2020). Thirty years of the Three Worlds of Welfare Capitalism: A review of reviews. Social Policy & Administration, 54(1), 60–87. https://doi.org/10.1111/spol.12510
Ramos, V., Rodrigues, L. B. & Correia, R. B. (2019). Atitudes face à divisão do trabalho familiar em Portugal em 2002 e 2014: mudanças e continuidades. Sociologia, Problemas e Práticas, 90, 95–112. Recuperado de https://journals.openedition.org/spp/6144
Ranqueta, C. A. (2008). Laicidade, Laicismo e Secularização: Definindo e Esclarecendo Conceitos. Revista Sociais e Humanas, 21(1), 67–75. Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/773
Repetti, M., Phillipson, C. & Calasanti, T. (2018). Retirement Migration in Europe: A Choice for a Better Life? Sociological Research Online, 23(4), 780–794. https://doi.org/10.1177/1360780418782243
Ruesga, S. M. & Viñas, A. I. (2022). Labour account after two years of the pandemic. Revista de Derecho de La Seguridad Social, Laborum, 22(31), 267–286.
Santos, B. de S. & Ferreira, S. (2002). A reforma do Estado-Providência entre globalizações conflituantes. In G. Carapinheiro (Ed.), Risco Social e incerteza: pode o Estado social recuar mais? (pp. 177–225). Edições Afrontamento.
Silva, P. A. e. (2002). O modelo de welfare da europa do sul: Reflexões sobre a utilidade do conceito. Sociologia, Problemas e Praticas, 38, 25–59. Recuperado de https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/382/1/38.03.pdf
Simmler, M., Brunner, S., Canova, G. & Schedler, K. (2023). Smart criminal justice: exploring the use of algorithms in the Swiss criminal justice system. Artificial Intelligence & Law, 31(2), 213–237. https://doi.org/10.1007/s10506-022-09310-1
Vazquez, D. (2007). Modelos de classificação do welfare state: as tipologias de Titmuss e Esping-Andersen. Pensamento & Realidade, Ano X(21), 42–59.
Yaghi, A. & Al-Jenaibi, B. (2018). Happiness, Morality, Rationality, & Challenges in Implementing Smart Government Policy. Public Integrity, 20(3), 284–299. https://doi.org/10.1080/10999922.2017.1364947
Zahreddine, D. & Starling, B. P. (2020). Por um Lugar ao Sol: A política Externa Alemã de Otto Von Bismarck à Guilherme II. Revista Brasileira de Estudos de Defesa, 7(1), 213–239. https://doi.org/10.26792/rbed.v7n1.2020.75200
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Cuadernos de H ideas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
La aceptación de un original por parte de la revista implica la cesión no exclusiva de los derechos patrimoniales de los/as autores/as en favor del editor, quien permite la reutilización, luego de su edición (postprint), bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
Acorde a estos términos, el material se puede compartir (copiar y redistribuir en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material otra obra), siempre que a) se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista y URL de la obra), b) no se use para fines comerciales y c) se mantengan los mismos términos de la licencia.
La cesión de derechos no exclusivos implica que luego de su edición (postprint) en Cuadernos de H ideas las/os autoras/es pueden publicar su trabajo en cualquier idioma, medio y formato; en tales casos, se solicita que se consigne que el material fue publicado originalmente en esta revista.
Tal cesión supone, también, la autorización de los/as autores/as para que el trabajo sea cosechado por SEDICI, el repositorio institucional de la Universidad Nacional de La Plata, y sea difundido en las bases de datos que el equipo editorial considere adecuadas para incrementar la visibilidad de la publicación y de sus autores/as.
Asimismo, la revista incentiva a las/os autoras/es para que luego de su publicación en Cuadernos de H ideas depositen sus producciones en otros repositorios institucionales y temáticos, bajo el principio de que ofrecer a la sociedad la producción científica y académica sin restricciones contribuye a un mayor intercambio del conocimiento global.
.png){kind=logo}
