'Tiburón nada con tiburón'
La construcción de la racionalidad neoliberal en Instagram
DOI:
https://doi.org/10.24215/16696581e961Palabras clave:
racionalidad neoliberal, ideología gerencialista, redes sociales digitales, InstagramResumen
Este artículo analiza cómo la ideología gerencialista propaga-la la racionalidad neoliberal en los sitios de redes digitales, a partir de las publicaciones de los llamados emprendedores de etapa. La recolección de datos se realizó a través de hashtags #empreendedorismo y #sucesso en Instagram. Mediante el uso de la técnica de análisis semiótico de imágenes fijas, el objetivo fue analizar cómo se configura esta racionalidad empresarial, a través de ideas que propagan la objetivación del ser humano como recurso y que sostienen una falsa idea de meritocracia, a través de mecanismos tecnológicos y estrategias discursivas que colaboran para la difusión de estos significados. Con esto, se observó que la racionalidad neoliberal reduce al sujeto en términos de utilidad y crea estrategias que posibilitan la autoexploración. Utiliza la ideología gerencialista como medio de persuasión ideológica para sostener un éxito estereotipado, considerando que las necesidades del mercado están por delante de las necesidades humanas.
Descargas
Citas
Abilio, L. C. (2019). Uberização: Do empreendedorismo para o autogerenciamento subordinado. Psicoperspectivas, v. 18, n. 3, p. 41-51.
Anderson, P. (1996). “Balanço do neoliberalismo”. In: Sader, E.; Gentili, P. (orgs.) Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p. 9-23.
Ahmad, N.; Seymour, R. G. (2022). Defining entrepreneurial activity: definitions supporting frameworks for data collection. Paris: Organisation for Economic Co-operation and Development - OECD, 2008. Disponível em: http://www.oecd-ilibrary.org/economics/defining-entrepreneurialactivity_243164686763. Acesso em: 10 mar.
Angelo, E. (2016). Redes sociais virtuais na sociedade da informação e do conhecimento: economia, poder e competência informacional. Revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, Florianópolis, v. 21, n. 46, p. 71-80, mai./ago. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2016v21n46p71>. Acesso em: 11 mar. 2022.
Batista, D. F. (2022). A nova velha roupa colorida: a cultura do management e as mídias digitais. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Administração, UFRGS.
Brown, W. (2021). O Frankenstein do neoliberalismo: liberdade autoritária nas “democracias” do século XXI. In: ALBINO, C; OLIVEIRA, J.; MELO, M. (Orgs.) Neoliberalismo, neoconservadorismo e crise em tempos sombrios. Recife: Editora Seriguela.
Carelli, R. L; Andrade, M. S. (2023). Sujeição e servidão no trabalho em plataformas digitais de transporte: um estudo de caso no Rio de Janeiro. Caderno CRH, v. 35.
Casaqui, V. (2017). Abordagem crítica da cultura da inspiração: produção de narrativas e o ideário da sociedade empreendedora. E-Compós, [S. l.], v. 20, n. 2. DOI: 10.30962/ec.1355. Disponível em: <https://e-compos.org.br/e-compos/article/view/1355>. Acesso em: 25 set. 2022.
Dardot, P; Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Trad. Mariana Echalar. 1ª ed. São Paulo: Boitempo.
Dornelas, J. C. A. (2001). Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus.
Ehrenberg, A. (2010). O culto da performance: da aventura empreendedora à depressão nervosa. Trad. Pedro F. Bendassolli. São Paulo: Ideias & Letras.
Figaro, R. (2008). Relações de comunicação no mundo do trabalho. São Paulo: Annablume.
Freitas, F. C.; Covaleski, R. (2022). “É possível ser feliz mesmo em momentos de crise?”: uma análise da narrativa motivacional de coaches no Instagram. In: Congresso brasileiro de ciências da comunicação (Intercom), 43., 2020, Recife. Anais eletrônicos [...]. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2020. Disponível em: < https://www.portalintercom.org.br/anais/nacional2020/resumos/R15-1503-1.pdf>. Acesso em: 11 mar.
Fuchs, C. (2021). Digital capitalism: Media, communication and society volume three. Routledge.
Gaulejac, V. (2007). Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Trad. Ivo Storniolo. Aparecida: Ideias & Letras.
Gemma, P. (2002). “Análise semiótica de imagens paradas”. In: Bauer, M. W.; Gaskell, G. (Edi.). Pesquisa Qualitativa com texto: imagem e som: um manual prático. Trad. Pedrinho A. Guareschi. 2ª ed. Petrópolis: Vozes. p. 319-342.
Han, B. (2020). Psicopolítica: o neoliberalismo e as novas técnicas de poder. Trad. Maurício Liesen. 7ª ed. Belo Horizonte: Âyné.
Han, B. (2017). Sociedade do cansaço. Trad. Enio Paulo Giachini. 2ª ed. ampl. Petrópolis: Vozes.
Harvey, D. (2005). O Neoliberalismo: histórias e implicações. Trad. Adail Sobral; Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola.
Ituassu, C. T.; Tonelli, M. J. (2014). Sucesso, mídia de negócios e a cultura do management no Brasil. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 86-111, jan./mar. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/cebape/a/Sk4LLCRJRBtv43Y33Bc45Nz/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 25 set. 2022.
Karatzogianni, A., & Matthews, J. (2020). Platform ideologies: Ideological production in digital intermediation platforms and structural effectivity in the “sharing economy”. Television & New Media, 21(1), 95-114.
Machado, L. A. (2006). Da informalidade à empregabilidade (reorganizando a dominação no mundo do trabalho). Caderno CRH, Salvador, n. 37, p. 81-109, jul./dez. DOI: 10.9771/ccrh.v15i37.18603. Disponível em: <https://periodicos.ufba.br/index.php/crh/article/view/18603>. Acesso em: 25 set. 2022.
Misoczky, M. C. et al. (2017). A trajetória Ininterrupta da Reforma do Aparelho de Estado no Brasil: Continuidades nos Marcos do Neoliberalismo e do Gerencialismo. Administração Pública e Gestão Social, [S. l.], v. 1, n. 3, p. 184–193. DOI: 10.21118/apgs.v1i3.5126. Disponível em: <https://periodicos.ufv.br/apgs/article/view/5126>. Acesso em: 25 set. 2022.
Mourão, L. S. (2021). Jogo do instagram: a propagação do discurso do sujeito de Sucesso na rede digital – análise de conteúdo do perfil “efeito orna”. Dissertação (Mestrado em Cultura e Sociedade) — Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2021.
Oliveira, R. (2020). O poder do Instagram para seu negócio. Disponível em: <https://medium.com/insta-marketing-brasil/o-poder-do-instagram-para-seu-neg%C3%B3cio-c5858469673>. Acesso em: 21 abr. 2022.
Paiva, F. G; Almeida, S. A; Guerra, J. R. F. (2010). O empreendedorismo compreendido sob a perspectiva dos estudos culturais: a contribuição teórica do circuito da cultura. In: Encontro da ANPAD, 34., Rio de Janeiro. Anais eletrônicos [...]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://www.anpad.org.br/eventos.php?cod_evento=1&cod_evento_edicao=53&cod_edicao_subsecao=626&cod_edicao_trabalho=12222>. Acesso em: 11 mar. 2022.
Palhares, J. V.; Pereira, J. R.; Carrieri, A. P. (2021). Mídia e management: a (des) construção social da imagem de Eike Batista enquanto executivo de sucesso. Gestão & Planejamento-G&P, v. 22, n. 1.
Peterman, R. (2021). Making Instagram video ads performant. Disponível em: https://about.instagram.com/blog/engineering/making-instagram-video-ads-performant. Acesso em: 21 abr. 2022.
Recuero, Raquel. (2017). Introdução à análise de redes sociais. Salvador: EDUFBA.
Recuero, Raquel. (2009). Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina.
RECUERO, R.; SOARES, F. B. (2021). O discurso desinformativo sobre a cura da COVID-19 no Twitter: Estudo de caso. E-compós, Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, v. 24, publicação contínua, jan./dez. DOI: 10.30962/ec.2127. Disponível em: <https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/230916/001132324.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 14 ago. 2022.
Salvagni, J.; Colomby, R.; Wazlawik, V. (2022). A ideologia gerencialista da mídia Mainstream na abordagem do conflito nas organizações: Uma análise das revistas populares de negócios. Revista Cereus, v. 14, n. 3, p. 2-17.
Santos, L. T. et al. (2020). Receitas a serem seguidas? Mapeamento sobre o fenômeno “empreendedorismo de palco” em reportagens da web. RACE — Revista de Administração, Contabilidade e Economia, Joaçaba, v. 19, n. 2, p. 335-360, maio/ago.. Disponível em: <http://editora.unoesc.edu.br/index.php/race>. Acesso em: 11 mar. 2022.
Schumpeter, J. (1995). Capitalism, Socialism and Democracy. New York: Harper, 1995.
SEBRAE. (2019). A taxa de sobrevivência das empresas no Brasil. Disponível em: https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ artigos/a-taxa-de-sobrevivencia-dasempresas-no-brasil,d5147a3a415f5810 VgnVCM1000001b00320aRCRD. Acesso em: 27.03.24.
Souza, J. (2010). A velha e a nova classe trabalhadora. In: SOUZA, J. (Org.). Os batalhadores brasileiros: nova classe média ou nova classe média trabalhadora? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. p. 19-60.
Statista. (2019). Average time per day spent by online users on social media worldwide in 2019, by region (in hours.minutes). 2021. Disponível em: <https://www.statista.com/statistics/1031948/global-usage-duration-of-social-networks-by-region/> Acesso em: 22 abr. 2022.
Statista. (2022). Distribution of Instagram users worldwide as of January, by age and gender. Disponível em: <https://www.statista.com/statistics/248769/age-distribution-of-worldwide-instagram-users/>. Acesso em: 22 abr. 2022.
Tavares, B. F.A. C. et al. (2019). “O coaching no cenário brasileiro: uma análise da mídia de negócios”. In: ENCONTRO DA ANPAD (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Administração), 43., São Paulo. Anais eletrônicos [...]. São Paulo: ANPAD, 2019. Disponível em: <http://www.anpad.org.br/eventos.php?cod_evento=1&cod_evento_edicao=53&cod_edicao_subsecao=626&cod_edicao_trabalho=12222>. Acesso em: 11 mar. 2022.
Thompson, J. B. (2003). Ideologia e cultura moderna: teoria social e crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes.
Van Dijck, J. (2022). Ver a floresta por suas árvores: visualizando plataformização e sua governança. Matrizes, 16(2), 21-44.
Vermelho, S. C. et al. (2014). Refletindo sobre as redes sociais digitais. Educ. Soc., Campinas, v. 35, n. 126, p. 179-196, jan./mar.. Disponível em <https://www.scielo.br/j/es/a/4JR3vpJqszLSgCZGVr88rYf/?lang=pt>. Acesso em: 11 mar. 2022.
Wood Jr., T.; Paula, A. P. P. de. (2006). A mídia especializada e a cultura do management. Revista Organização & Sociedade e da Divisão, São Paulo, v. 13, n. 38, p. 91-105, jul./set..DOI: 10.1590/S1984-92302006000300006. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/osoc/a/HwXmzz9wQyMmqSPnPLDcSKP/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 25 set. 2022.
Wood Jr., T.; Paula, A. P. P. de. (2002) Pop management: a literatura popular de gestão no Brasil. EAESP/FGV/NPP, São Paulo, n. 3. Disponível em: <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/2958/P00219_1.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 25 set. 2022.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La aceptación de un original por parte de la revista implica la cesión no exclusiva de los derechos patrimoniales de los/as autores/as en favor del editor, quien permite la reutilización, luego de su edición (postprint), bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)
Acorde a estos términos, el material se puede compartir (copiar y redistribuir en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material otra obra), siempre que a) se cite la autoría y la fuente original de su publicación (revista y URL de la obra), b) no se use para fines comerciales y c) se mantengan los mismos términos de la licencia.
La cesión de derechos no exclusivos implica que luego de su edición (postprint) en Question las/os autoras/es pueden publicar su trabajo en cualquier idioma, medio y formato; en tales casos, se solicita que se consigne que el material fue publicado originalmente en esta revista.
Tal cesión supone, también, la autorización de los/as autores/as para que el trabajo sea cosechado por SEDICI, el repositorio institucional de la Universidad Nacional de La Plata, y sea difundido en las bases de datos que el equipo editorial considere adecuadas para incrementar la visibilidad de la publicación y de sus autores/as.
Asimismo, la revista incentiva a las/os autoras/es para que luego de su publicación en Question depositen sus producciones en otros repositorios institucionales y temáticos, bajo el principio de que ofrecer a la sociedad la producción científica y académica sin restricciones contribuye a un mayor intercambio del conocimiento global.