La onda corta de Moscú: El proceso de institucionalización de Radio Moscú al exterior como política comunicacional para romper el aislamiento (1929-1936)

Laila Natalí Pecheny

doi:10.24215/16696581e572

Autores

Laila Natalí Pecheny, Licenciada y Profesora Facultad de Ciencias Sociales, UBA https://orcid.org/0000-0003-1177-395X

DOI:

https://doi.org/10.24215/16696581e572

Palavras-chave:

radiodifusão, onda curta, materialismo cultural, União Soviética.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar por quais motivações e em que modalidade, o Estado Soviético promoveu o início da radiodifusão em línguas estrangeiras após assumir a definição política segundo a qual a revolução socialista não seria exportável (1929-1936). . A hipótese afirmava que, mesmo no âmbito da teoria do socialismo em um único país, adotada no XIV Congresso do Partido Comunista da União Soviética; O desenvolvimento da Rádio Moscou fez parte das políticas de comunicação que o Estado Soviético precisava desenvolver para realizar intercâmbios com as populações do resto do mundo e romper o isolamento imposto por ambos os países de regimes totalitários e democráticos. Concluiu-se que o processo de institucionalização da Rádio Moscou no exterior com base em uma agenda predominantemente cultural foi resultado de políticas de rádio soviéticas destinadas a intervir no exterior; os modos de organização, os mecanismos de censura e as diretrizes de trabalho do meio; as mudanças estratégicas da Internacional Comunista; e flutuações na situação geopolítica internacional. Trabalhamos a partir de uma abordagem qualitativa às grades de notícias e programação publicadas nos principais jornais e revistas da época levantadas a partir dos arquivos da Hemeroteca digital da Biblioteca Nacional da Espanha e da Biblioteca Virtual de Imprensa Histórica.

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Biografia do Autor

Laila Natalí Pecheny, Licenciada y Profesora, Facultad de Ciencias Sociales, UBA

Laila Natalí Pecheny é professora e graduada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires (UBA) com base em sua tese: “Rádio Moscou na Espanha (1932-1939). As intervenções e significados promovidos pelo serviço de radiodifusão soviética no exterior durante a crise social espanhola e a Guerra Civil ”. É membro da equipe de pesquisa do Projeto UBACyT "As inaugurações dos anos 80 na mídia e a construção de uma nova ordem política na Argentina", sediado no Instituto de Pesquisas Gino Germani (IIGG)

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